domingo, 19 de agosto de 2012

NÃO VOTEM MAIS EM PARTIDOS! NÃO VOTEM MAIS EM BRANCO OU EM "PRETO". A DITA DEMOCRACIA É SOMENTE A LIBERDADE DE ELEGERMOS OS NOSSOS PRÓPRIOS DITADORES, TRAIDORES E CARRASCOS!




Que importa quem ganhe as eleições?


Os partidos não são a solução mas parte do problema!

Noam Chomsky diz e com propriedade, com a razão de seu lado, que este sistema é o terrorismo institucionalizado, a causa de todos os nossos problemas. Ele pergunta muito justa e naturalmente, se não estamos de acordo com isso, então porque colaboramos com o sistema?

Não há volta a dar. O sistema é o que é e as eleições são o que são. Eu penso que as pessoas que sabem ou que querem ser coerentes não tem de fazer essas contas, mas persistir na sua coerência. Os outros o tempo os julgará...


Se não votar pode em nada contribuir para romper com o sistema, (o que discordo, uma vez que quem não vota, pelo menos de forma consciente, não está com o sistema), já votar é que é precisamente o contrário, é colaboração  com o sistema eleitoral e ilusório, pura e simplesmente, é o embarcar e o dar crédito a falsas promessas, criar, colher e semear ilusões muito prejudiciais.


Desta forma é que o sistema vai continuar porque alguns lhes dão crédito. Votar é apenas dar crédito ao sistema! Desprezar o sistema e o ostracisar é não votar!

E também me parece claro que se não votar possa implicar deixar tudo na mesma, votando muito e muito mais na mesma fica, porque lhes damos crédito, cheque em branco. Enquanto nós estupidamente persistirmos em votar nestes corruptos membros do sistema, eles se sentirão com a nossa palavra dada para continuarem a fazer o que fazem e vão fazer até muito pior, pois tem a nossa benção. Votar é idiotar!


Como se faz cair um sistema que têm a conivência das massas?


Mas porventura alguma o sistema tem a conivência das massas? O sistema tem é a conivência daqueles que com ele conluiem, pessoas e partidos que participam dando ao sistema a legalidade por ele pretendida.


E já agora como se faz mesmo cair um sistema

Bem, fazendo tudo menos nele votar!

Se votas no sistema é porque queres que ele permaneça...


Ao votarmos somente estamos a colaborar com o sistema, a dar-lhe credebilidade.

Devemos mostrar o nosso desprezo e desprezar a farsa que é o dito acto eleitoral. A forma de desprezarmos tal acto de burla política e de lhes deixar de dar crédito, é deixarmos de votar. 


Todos os partidos acabam sendo iguais. Eles representam o sistema e com ele colaboram!


jamais em tempo algum, o factor vitória eleitoral poderá conduzir ao poder, políticas que conduzam uma nação a bom porto, isso porque o poder económico é quem mais ordena e enquanto não houver transformações sociais ao nível do aparelho de estado, da grande propriedade privada e dos meios de produção, tudo o que se possa fazer é inconsequente. 
Só um ditador, tipo Caudillo, o fará mas de forma temporária e temporalmente. Assim que desapareça de cena o líder, tudo volta atrás.

Para que eficazmente não haja retrocesso, esses passos tem de se efectuar, mas com a participação da maioria na vida política, por isso, o educar políticamente é de tudo o mais importante.

Na Europa, jamais será possível um partido executar tal política, a de promover alterações no quadro político-social de forma profunda e difiniyiva, só porque vence as eleições. A não ser que a maioria da população participe de forma efectiva na vida política, tudo o que se fizer estará num futuro próximo, condenado ao retorno, ao passado, isso devido á inferência e interferência do poder económico que comparativamente a outros continentes, tem uma importância demasiadamente acentuada na sociedade.


O poder económico, o mundo financeiro, ele é que é o poder. O que ele ditar é o que é feito e só o que ele permite, é o possível.

O sistema é o mundo financeiro, o aparelho de estado e a sua superestrutura ideológica, o poder religioso. Se estes 3 pilares que sustentam o sistema que a todos causa a infelicidade, a miséria e a fome, não forem abatidos e substituídos por novas formas de organização social e política, com a implementação de uma verdadeira, de uma real, de uma participativa e directa democracia de todos e para todos, os problemas voltarão a suceder com o regresso ao passado.
 É tudo uma questão de tempo! Dê-se-lhes tempo e logo se erguerão das cinzas novos ditadores, novos algozes!
Não se mude de forma definitiva jogando por terra esses pilares da miséria social humana, já enunciados, e mais tarde ou mais cedo alguém promoverá o regresso ao caos social que é esta sociedade em que vivemos!
  Não precisamos de líderes, mas de um programa político votado e elaborado por todos nós.


Sabemos que um programa eleitoral ou de governação não pode na prática ser elaborado por todos, é quase impossível, senão mesmo impossível, assim como o de ele ser votado por todos. Todos temos essa consciência. Quando se diz tal, o que se pretende dizer é que ele tem de ser elaborado com a ajuda, com as sugestões da maioria, de forma a ser efectivamente o espelho da maioria. Não estamos fazendo demagogia. O mesmo é válido para a votação do que quer que seja, deve ser feito pela maioria e não como presentemente, que mal chega a 20% da população. Ainda assim, mesmo que o programa de que falo viesse a ser elaborado por 10% e votado por 30% da população, a grande vitória não seria, não estaria no número, mas antes na apresentação e sobretudo na aplicação daquilo que o programa eleitoral ou outro se propusesse. Ao contrário do que as falsas democracias fazem, que ou não apresentam programa conducente á vontade da maioria ou/e mesmo esse não o aplicam nunca.

Por isso era já um grande avanço, revolucionário mesmo, ou não o crêem?

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