domingo, 19 de agosto de 2012

A ACTUAÇÃO ERRADA E INACEITÁVEL DAS DITAS FORÇAS DE SEGURANÇA




A propósito de um assassinato de um pequeno criminoso na estação de Campolide, por agentes da PSP!





Muito mal vai a mente humana quando não se compadece com a morte de um seu semelhante.


Toda a morte de um ser humano é algo absolutamente lamentável e a todos deve exigir consternação. Não atender a princípios humanistas é fazer de nós uns absolutos “selvagens”. Este termo, o de selvagem nem tampouco se pode comparar ao que usamos para determinar outras espécies ou mesmo humanos que vivem ainda hoje em civilizações ditas mais atrasadas.

Congratularmo-nos, ficarmos satisfeitos com a morte de um qualquer de nossa espécie é corromper todos os princípios de homem civilizado, é ser pior do que as bestas.
Ninguém faz, e eu tampouco faço a apologia da defesa de criminosos, mas jamais poderei também defender aqueles criminosos que em nome da justiça matam outros criminosos, porque todos somos um ser, uma vida e a vida é a única coisa sagrada neste mundo e por tal ela deve ser respeitada.

Muitos dos que se regozijam pela morte de um jovem criminoso são por certo, católicos não praticantes,  pessoas que se dizem crer nos ensinamentos do catolicismo, que baptizam seus filhos, que efectuaram casamentos religiosos, que assistem a missas, que foram até crismados e veja-se a sua moral e conduta.

Outros dir-se-ão crentes apenas cristãos e outros crentes em Deus, pois sabemos que segundo as estatísticas assim as pessoas se intitulam em Portugal e no entanto veja-se a sua moral e seus princípios serem os de gente sem consciência ao se congratularem com a morte de um seu semelhante esquecendo que eles mesmo caso tivessem nascido naquele corpo e naquela família teriam feito exactamente o mesmo percurso de vida que o pequeno criminoso fez.

Esquecem essa pessoas que é o meio que faz o homem , que o homem é produto do meio em que foi criado. Esquecem que todo aquele que mata outro ser humano faz dele um criminoso, um assassino e que quem apoia assassinos é pessoa cúmplice com assassinatos.


Ninguém, sob que forma alguma, tem o direito de tirar a vida a outrem. Este é o principio do humanismo e não o da barbárie.


NÃO VOTEM MAIS EM PARTIDOS! NÃO VOTEM MAIS EM BRANCO OU EM "PRETO". A DITA DEMOCRACIA É SOMENTE A LIBERDADE DE ELEGERMOS OS NOSSOS PRÓPRIOS DITADORES, TRAIDORES E CARRASCOS!




Que importa quem ganhe as eleições?


Os partidos não são a solução mas parte do problema!

Noam Chomsky diz e com propriedade, com a razão de seu lado, que este sistema é o terrorismo institucionalizado, a causa de todos os nossos problemas. Ele pergunta muito justa e naturalmente, se não estamos de acordo com isso, então porque colaboramos com o sistema?

Não há volta a dar. O sistema é o que é e as eleições são o que são. Eu penso que as pessoas que sabem ou que querem ser coerentes não tem de fazer essas contas, mas persistir na sua coerência. Os outros o tempo os julgará...


Se não votar pode em nada contribuir para romper com o sistema, (o que discordo, uma vez que quem não vota, pelo menos de forma consciente, não está com o sistema), já votar é que é precisamente o contrário, é colaboração  com o sistema eleitoral e ilusório, pura e simplesmente, é o embarcar e o dar crédito a falsas promessas, criar, colher e semear ilusões muito prejudiciais.


Desta forma é que o sistema vai continuar porque alguns lhes dão crédito. Votar é apenas dar crédito ao sistema! Desprezar o sistema e o ostracisar é não votar!

E também me parece claro que se não votar possa implicar deixar tudo na mesma, votando muito e muito mais na mesma fica, porque lhes damos crédito, cheque em branco. Enquanto nós estupidamente persistirmos em votar nestes corruptos membros do sistema, eles se sentirão com a nossa palavra dada para continuarem a fazer o que fazem e vão fazer até muito pior, pois tem a nossa benção. Votar é idiotar!


Como se faz cair um sistema que têm a conivência das massas?


Mas porventura alguma o sistema tem a conivência das massas? O sistema tem é a conivência daqueles que com ele conluiem, pessoas e partidos que participam dando ao sistema a legalidade por ele pretendida.


E já agora como se faz mesmo cair um sistema

Bem, fazendo tudo menos nele votar!

Se votas no sistema é porque queres que ele permaneça...


Ao votarmos somente estamos a colaborar com o sistema, a dar-lhe credebilidade.

Devemos mostrar o nosso desprezo e desprezar a farsa que é o dito acto eleitoral. A forma de desprezarmos tal acto de burla política e de lhes deixar de dar crédito, é deixarmos de votar. 


Todos os partidos acabam sendo iguais. Eles representam o sistema e com ele colaboram!


jamais em tempo algum, o factor vitória eleitoral poderá conduzir ao poder, políticas que conduzam uma nação a bom porto, isso porque o poder económico é quem mais ordena e enquanto não houver transformações sociais ao nível do aparelho de estado, da grande propriedade privada e dos meios de produção, tudo o que se possa fazer é inconsequente. 
Só um ditador, tipo Caudillo, o fará mas de forma temporária e temporalmente. Assim que desapareça de cena o líder, tudo volta atrás.

Para que eficazmente não haja retrocesso, esses passos tem de se efectuar, mas com a participação da maioria na vida política, por isso, o educar políticamente é de tudo o mais importante.

Na Europa, jamais será possível um partido executar tal política, a de promover alterações no quadro político-social de forma profunda e difiniyiva, só porque vence as eleições. A não ser que a maioria da população participe de forma efectiva na vida política, tudo o que se fizer estará num futuro próximo, condenado ao retorno, ao passado, isso devido á inferência e interferência do poder económico que comparativamente a outros continentes, tem uma importância demasiadamente acentuada na sociedade.


O poder económico, o mundo financeiro, ele é que é o poder. O que ele ditar é o que é feito e só o que ele permite, é o possível.

O sistema é o mundo financeiro, o aparelho de estado e a sua superestrutura ideológica, o poder religioso. Se estes 3 pilares que sustentam o sistema que a todos causa a infelicidade, a miséria e a fome, não forem abatidos e substituídos por novas formas de organização social e política, com a implementação de uma verdadeira, de uma real, de uma participativa e directa democracia de todos e para todos, os problemas voltarão a suceder com o regresso ao passado.
 É tudo uma questão de tempo! Dê-se-lhes tempo e logo se erguerão das cinzas novos ditadores, novos algozes!
Não se mude de forma definitiva jogando por terra esses pilares da miséria social humana, já enunciados, e mais tarde ou mais cedo alguém promoverá o regresso ao caos social que é esta sociedade em que vivemos!
  Não precisamos de líderes, mas de um programa político votado e elaborado por todos nós.


Sabemos que um programa eleitoral ou de governação não pode na prática ser elaborado por todos, é quase impossível, senão mesmo impossível, assim como o de ele ser votado por todos. Todos temos essa consciência. Quando se diz tal, o que se pretende dizer é que ele tem de ser elaborado com a ajuda, com as sugestões da maioria, de forma a ser efectivamente o espelho da maioria. Não estamos fazendo demagogia. O mesmo é válido para a votação do que quer que seja, deve ser feito pela maioria e não como presentemente, que mal chega a 20% da população. Ainda assim, mesmo que o programa de que falo viesse a ser elaborado por 10% e votado por 30% da população, a grande vitória não seria, não estaria no número, mas antes na apresentação e sobretudo na aplicação daquilo que o programa eleitoral ou outro se propusesse. Ao contrário do que as falsas democracias fazem, que ou não apresentam programa conducente á vontade da maioria ou/e mesmo esse não o aplicam nunca.

Por isso era já um grande avanço, revolucionário mesmo, ou não o crêem?